Morreu, esta madrugada, no Rio de Janeiro, Waldick Soriano. O cantor tinha de 75 anos e sofria de câncer. Waldick foi sempre muito criticado, mas também muito amado pelo público. Fez fama como o cantor das desilusões amorosas.
Ele gostava de subir aos palcos usando chapéu e óculos escuros, inspirado nos filmes de faroeste. Aos 25 anos, Eurípedes Waldick Soriano deixou o sertão da Bahia, onde nasceu, para fazer sucesso em São Paulo.
“Fui chofer de caminhão, fui lavrador”, contava.
Em 1960, gravou o primeiro LP. Foram mais de 500 músicas, canções românticas, que falavam do amor não-correspondido, da dor de cotovelo.
O maior sucesso de Waldick Soriano foi inspirado no desabafo de um empresário do cantor. Em uma noite de 1972, quando Waldick se atrasou para chegar ao aeroporto de Natal, o empresário, revoltado, disse que não era cachorro para ficar tanto tempo esperando.
Polêmico nas declarações, ele não se intimidava com as críticas que recebia e não concordava em ser chamado de brega. “Eu proibi a imprensa a falar besteiras sobre mim, de me chamar de cafona, de falar que sou mau cantor”, dizia.
Era com o público, sempre fiel, que se entendia bem. Waldick Soriano foi casado três vezes.
No ano passado, a atriz Patrícia Pillar dirigiu documentário "Waldick, sempre no meu coração" sobre a vida do cantor, que, nos últimos anos, morava em Fortaleza, onde ainda fazia shows.
A família ainda não marcou o local e o horário do enterro de Waldick Soriano.
Fonte: Jornal Bom Dia Brasil, RG
Ele gostava de subir aos palcos usando chapéu e óculos escuros, inspirado nos filmes de faroeste. Aos 25 anos, Eurípedes Waldick Soriano deixou o sertão da Bahia, onde nasceu, para fazer sucesso em São Paulo.
“Fui chofer de caminhão, fui lavrador”, contava.
Em 1960, gravou o primeiro LP. Foram mais de 500 músicas, canções românticas, que falavam do amor não-correspondido, da dor de cotovelo.
O maior sucesso de Waldick Soriano foi inspirado no desabafo de um empresário do cantor. Em uma noite de 1972, quando Waldick se atrasou para chegar ao aeroporto de Natal, o empresário, revoltado, disse que não era cachorro para ficar tanto tempo esperando.
Polêmico nas declarações, ele não se intimidava com as críticas que recebia e não concordava em ser chamado de brega. “Eu proibi a imprensa a falar besteiras sobre mim, de me chamar de cafona, de falar que sou mau cantor”, dizia.
Era com o público, sempre fiel, que se entendia bem. Waldick Soriano foi casado três vezes.
No ano passado, a atriz Patrícia Pillar dirigiu documentário "Waldick, sempre no meu coração" sobre a vida do cantor, que, nos últimos anos, morava em Fortaleza, onde ainda fazia shows.
A família ainda não marcou o local e o horário do enterro de Waldick Soriano.
Fonte: Jornal Bom Dia Brasil, RG
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