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30 de jan. de 2009

Mais 1 milhão de famílias devem ser incluídas no Bolsa Família

Em um dia, o governo anuncia corte de gastos. No outro, amplia o Bolsa Família, a um custo de R$ 550 milhões a mais, só este ano. E o dinheiro, virá de onde?

Você viu ontem: o governo corta gastos. É a crise. Hoje, nós abrimos esta edição informando que o governo fez um novo anúncio. Agora, em sentido contrário: vai aumentar os gastos. Os gastos com o Bolsa Família.
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E a crise? Mais pessoas vão ter acesso ao Bolsa Família. São R$ 550 milhões a mais este ano. A decisão dividiu opiniões e trouxe perguntas. De onde vai sair o dinheiro? O governo deu a seguinte explicação: estudos do Ipea e do IBGE teriam mostrado a necessidade de se ampliar o número de famílias incluídas na rede de proteção social, principalmente em um momento de crise. Só que foi justamente o agravamento da crise que levou o governo a anunciar os cortes no orçamento.
Governo anuncia corte de R$ 37 bilhões no orçamento
A idéia é trazer mais gente para o programa. Hoje, só podem receber a ajuda do governo famílias com renda per capita de até R$ 120 por mês. A partir de maio, famílias com renda de até R$ 137 por pessoa poderão receber o benefício. O programa paga R$ 20 para cada filho de até 15 anos na escola. E mais R$ 30 por jovem com idade entre 16 e 17 anos que estiver estudando. O governo diz que a mudança levou em conta o aumento do custo de vida no ano passado. A expectativa é que, até o fim do ano, 1,3 milhão de famílias entrem no programa, que já atende a 11 milhões de famílias. O custo dessa ampliação vai ser de R$ 549 milhões. A equipe econômica garante que a verba não vai ser cortada, apesar dos planos do governo de bloquear quase R$ 40 bilhões do orçamento por causa da crise. A medida repercutiu no Congresso. “Seria até adequado que também ajustasse o valor do benefício, mas compreendo que o governo, dadas as limitações orçamentárias presentes, prefira agora ter aumentado apenas o limite para que as famílias possam estar sendo beneficiadas”, apóia o senador Eduardo Suplicy (PT-SP). “O que há é uma perplexidade do país ao enxergar que, num dia o governo corta investimentos que geram emprego e no outro dia faz política social sem dizer de onde o dinheiro vem. Não houve nenhuma contenção de despesa que pudesse fazer face a essa despesa”, questiona o líder do DEM, senador Agripino Maia.
Fonte: Jornal Bom Dia Brasil, RG
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Comentário ;Jailton Reis
O Brasil acaba de embarcar em uma crise financeira e desfruta de uma estabilidade sensível, sabemos que o Presidente Lula error em ser omissor em alguns ponto estratégico da sua gestão , como qualquer outro, ninguém é perfeito e não existe mais o Salvador da Pátria ( Falo de Lula e não da sua militância PT). O Presidente apenas quis ganhar tempo dizendo - Que a crise não afetaria o País, até o mais lego no contexto economia focalizava esta situação, mais o Luiz Inácio pretendia não desesperar uma nação. Agora chegou a hora de pensar no povo brasileiro, sem hipocrisia e sem picuinhas políticas. Neste momento o Chefe da Nação precisa de apoio; dos civis, dos seus ministros e toda sociedade política.
Afinal a crise afetará apenas o Presidente e o Povo? Na verdade parece se cumprir uma profecia. "Um por Todos e Todos por Um". Alfinetadas, culpas, críticas não é uma alternativa de plano B para o País ter no mínimo um paliativo, que choca o brasileiro com dor de cabeça de todos as classes sociais.
Até quando o fator humano , povo vai participar do final da planilha.
Pois é esse povo que ennriquece uma nação, inclusive a classe baixa, que não disponhe de recursos suficientes para fazer uma economia, esta é a maior parcela da renda percapita, onde o capital vai e estorna em pouco espaço de tempo.
Os empresários colaboram sim, mais é uma minoria em relação a classe baixa, e os mesmos dependem dessa classe para sua ascendência financeira, ou melhor aquele antigo e bem elaborado provérbio chinês " O Rico cada vez mais Rico,as custas dos Pobres que cada vez mais Pobres."
Lula e todos os políticos brasileiro, de direita e opsição, deveriam formar uma boa aliança, e ter auto-concentração e válvula de escape para o terrorista economico, e fingir pelos que esqueceram da sucessão de 2010.
Meu Brasil ! Que país é esse?

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