Todos os 150 passageiros, três comissários de bordo e dois pilotos do vôo 1549, que seguia para Charlotte, no Estado da Carolina do Norte, foram retirados das águas geladas, de acordo com a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês).
Barcos e balsas resgataram várias pessoas que ficaram de pé sobre as asas do avião, parcialmente submerso. Durante a operação, a aeronave deslizava rio abaixo, puxada pela correnteza, segundo o correspondente da BBC em Nova York, Greg Wood.
O clima na cidade é de grande alívio pois ninguém morreu, de acordo com Wood.
O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, elogiou a perícia do piloto Chelsey Sullenberger, dizendo que ele fez um "trabalho magistral" ao pousar o avião no rio. O governador do Estado de Nova York, David Paterson disse que este foi um "milagre no Hudson".
Chamas
Ainda não se sabe ao certo as causas do acidente, mas há notícia de que pássaros podem ter sido sugados pelas turbinas, paralisando pelo menos um motor.
Jeff Kolodjay, que estava no avião, disse à BBC: "Cerca de três ou quatro minutos depois da decolagem (...) o motor esquerdo explodiu (...) saiu fogo. Eu estava olhando porque estava sentado perto."
"Começou um cheiro forte de combustível e uns dois minutos depois o piloto disse 'vocês têm que se preparar para um impacto forte'".
Segundo Kolodjay, "foi aí que todo mundo começou (..) a rezar e nós olhamos para a água e pensamos que tínhamos uma chance".
O passageiro disse que o pânico após o pouso forçado não durou muito. "Primeiro foi caos, mas todo mundo agiu de maneira ordeira. Depois de um tempo, eu fiquei repetindo 'relaxe, relaxe, mulheres e crianças primeiro'. E aí começou a entrar água depressa."
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