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25 de dez. de 2008

Posse do Obama é organizada com números grandiosos

A festa mais concorrida do século acontece em um mês, em Washington, nos Estados Unidos.

É um momento que se repete há mais de 200 anos, um símbolo da democracia, um orgulho para os americanos. Washington está acostumada com essa festa a cada quatro anos, mas poucas vezes vai ver uma tão grandiosa.

Quem quiser participar vai ter que pagar caro. Só há 95 mil quartos de hotéis na região. Os mais luxuosos estão cobrando até US$ 100 mil por um pacote de uma semana. Os moradores da capital também estão aproveitando. Um apartamento está sendo alugado por US$ 1 mil a diária. Todos os números são gigantescos: 35 mil voluntários vão ajudar a organizar a multidão. Estão sendo instalados cinco mil banheiros.

Com tanta gente nas ruas, a segurança será uma das mais rigorosas que Washington já teve. Sobre um gigantesco mapa da cidade, os militares e o serviço secreto acertaram onde cada agente vai ficar. O número de policias nas ruas da cidade - que já é uma das mais vigiadas do país - vai dobrar: de quatro mil para oito mil.

Veio reforço de todo o país: 50 agentes da Flórida estão sendo treinados para a posse. Receberam casacos especiais, pois no estado não faz tanto frio como em Washington. O capitão disse que todos estão muito felizes: "Vamos ter um grande papel em um momento histórico".

Histórico, mas também polêmico. O motivo é a oração que vai ser feita durante a posse. O assunto "fé" já trouxe problemas para Barack Obama durante a campanha presidencial. Ele teve que romper com o pastor da igreja que freqüentava, acusado de ser radical demais. Agora, escolheu outro que está longe de ser uma unanimidade.

O pastor Rick Warren também é considerado radical demais, mas de direita. A escolha revoltou grupos que apóiam Obama, como os homossexuais, já que Warren é uma das principais vozes contra o casamento gay.

Políticos e analíticos de direita também não gostaram nada e criticaram o pastor por ter aceito o convite de um presidente que eles consideram excessivamente de esquerda. Obama não ligou para as críticas e disse que o convite é um exemplo da política de união que ele quer implantar no país quando - no dia 20 de janeiro - se tornar o novo presidente dos Estados Unidos.

Fonte: Jornal Bom Dia Brasil, RG

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