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28 de mai. de 2008

CPMF

Ontem foi inaugurado o “impostômetro”, no centro da capital paulista. É um placar que mostra o quanto o brasileiro já pagou de impostos este ano: mais de R$ 400 bilhões. E vem aí mais imposto por aí...
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Difícil saber o que é mais difícil: engolir mais um imposto ou se passar por cima das contradições do governo. Vamos lembrar algumas dessas contradições: o governo, no começo do ano, aumentou o IOF e a contribuição social sobre o lucro das empresas, exatamente para compensar parte da perda com a CPMF.
A Receita Federal está registrando recordes de arrecadação – tanto que está dando presentes a empresários com esse excesso. Com a nova política industrial, por exemplo, o governo vai dar R$ 20 bilhões em desconto de impostos para as empresas em três anos. E ainda vai criar um fundo para ajudar as empresas no exterior.
Além disso, imposto não pode ser criado por lei complementar. O governo pode dizer que não é imposto; é contribuição. Mas é bom lembrar que a proposta de reforma tributária do próprio governo acaba com todas as contribuições.
Ninguém aqui é contra imposto, mas no Brasil, desde 1995 a carga tributária subiu todos os anos. O contribuinte está sufocado. O governo precisa usar melhor o dinheiro que sai do nosso bolso diariamente para os cofres públicos.

Internautas perguntam sobre retorno da CPMF
Essa proposta de mais um imposto é tema de muitas perguntas de telespectadores que nos enviaram mensagens pela internet. Luciano de Matos Ladeira, de Feira de Santana, na Bahia, diz o seguinte: “Estou indignado. Não basta o Brasil ter a maior carga tributária do mundo, a inflação voltando assombrar a economia e vem o governo recriar a CPMF...”.
Luciano, não é só você que está indignado. Eu mesma vi as mensagens – muita gente está mandando mensagem para o site do Bom Dia Brasil. O brasileiro está indignado. A carga tributária tem aumentado muito, todo mundo tem sentido o peso disso a cada dia, em cada produto, a cada momento que vai pagar imposto. É demais.
Dois testes para Carlos Minc

O Ministério do Meio Ambiente sempre teve um tratamento de segunda classe neste governo. Mas João Paulo Capobianco, secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, terminou seu discurso dizendo: “A luta continua com Minc”.
Há dez provas dessa declaração do Capobianco, de que o ministério está sendo tratado como segunda classe, mas eu vou falar de uma só: o Plano Amazônia Sustentável, que como o nome diz teria que ficar com o Ministério do Meio Ambiente, está sendo coordenado pelo ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, totalmente estrangeiro ao assunto.
Carlos Minc, o novo ministro, já tem duas batalhas pela frente: vai à Alemanha se encontrar com outros ministros do Meio Ambiente e terá que convencê-los de que a queda da ex-ministra Marina Silva não é uma licença para desmatar.
Na sexta-feira, terá o primeiro encontro com os governadores da Amazônia legal, entre eles o de Mato Grosso, Blairo Maggi. Nestes dois encontros, Carlos Minc estará sendo testado.
Fonte: Jornal Bom Dia Brasil, REDE GLOBO

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