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3 de dez. de 2007

Punir quem explora filhos é complicado

Jornal do Brasil
Da redação
Para a secretária nacional de Assistência Social, Ana Lígia Gomes, responsabilizar judicialmente pais e mães que levam os filhos para as ruas em busca de mais recursos não é tão simples, por conta do Estatuto da Criança, que deixa claro que a retirada da guarda é medida extrema, aplicada apenas em último caso.
- O melhor lugar para uma criança não é o abrigo. Primeiro a família é advertida e depois o Estado, a quem cabe apoiá-la.
A presidente da Fundação para a Infância e Adolescência, Jurema Batista, diz que há várias familias respondendo a inquéritos no município do Rio por exploração de crianças.
- O problema é que só o juiz de menores pode destituir a família e entregar a criança para a tutela do Estado, isso quando há reincidência e depois de um processo. Procuramos fazer o trabalho preventivo, com nossas instituições de apoio, mas não é fácil.
A juíza da Vara da Infância e do Idoso, Ivone Caetano, procurada durante duas semanas pela reportagem, não respondeu aos pedidos de entrevista para falar sobre as ações em relação às mães que exploram seus filhos nas ruas do Rio.

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